Entre os jogadores, assimilar a forma como Mazola queria a equipe jogando e até os métodos do dia a dia demorou um pouco. Como o início da temporada foi, invariavelmente, contra equipes mais fracas, o Paysandu teve tempo se acertar e conseguiu seu feito. Mas parte do alicerce montado pelo treinador dependia de alguns pilares bem firmados, coisa que não aconteceu em sua totalidade durante sua primeira passagem.
O treinador reclamava por um elenco mais qualificado para que pudesse fazer um revezamento constante nos jogos a fim de manter o time sempre muito bem fisicamente. Isso não aconteceu e o preço foi cobrado no final do primeiro semestre. Com alguns jogadores lesionados e os mesmos onze jogadores entrando quase sempre em campo, o time se desgastou e acabou perdendo os títulos do estadual e da Copa Verde para duas equipes que vinham em situações piores.
Nos primeiros contatos com o atual grupo, se mostrou satisfeito com que o viu. “Era algo que vinha pedindo antes e, de certa forma, se concretizou. O elenco atual é mais qualificado e mais experiente. Vai ser preciso porque a Série C é muito mais complicada que os outros campeonatos que disputamos e isso está se mostrando claro. O elenco mais forte pesou para o meu retorno”, disse o treinador.
Entre os jogadores que já estavam na Curuzu nos meses anteriores, a troca de treinador só se fez explicável pela escolha de alguém que conhece muito bem quem é quem no Leônidas Castro.
“Trabalhei só um pouco com o Vica e nem posso falar muito, mas voltou um treinador que passou mais de 20 jogos sem perder, que saiu pro problemas pessoais não por causa da falta de resultados. É um cara trabalhador e que põe todo mundo para trabalhar. É um cara que tem uma filosofia de trabalho diferente e isso motiva a gente, estamos todos motivados e focados no Campeonato Brasileiro”, comentou o meia Djalma.
**Fonte JAmazonia
Nenhum comentário:
Postar um comentário