domingo, 26 de outubro de 2014

Ruan, o herói do acesso

Atacante potiguar marca um belo gol e diz que “nunca mais vai esquecer o Paysandu”


Foto do Site ORMNews

Após o gol que minutos depois valeria o acesso bicolor, o atacante Ruan tirou a camisa e, junto com os companheiros, dançou ao redor dela imitando um ritual indígena. Por ter ficado sem a camisa ele recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso. Depois do jogo pediu desculpas aos companheiros, mas admitiu que tudo foi de caso pensado. Segundo ele, nos dia que antecederam a partida, alguns torcedores locais tentaram intimidar o elenco com ofensas, o que só teria fortalecido mais ainda aos bicolores. “Infelizmente fui expulso, mas queria fazer aquilo, pois tentaram nos humilhar, nos perseguiram, nos chamaram de índios achando que isso é ofensa. Pedi desculpas aos meus companheiros, mas foi de caso pensado”, disse.
Aos 21 anos, o atacante potiguar surgiu para o futebol no Sport Recife-PE, de onde foi para o Internacional-RS. Depois de uma passagem pelo Fortaleza-CE, ontem ele entrou para história do Paysandu. “É gratificante marcar um belo gol e ajudar a colocar o Paysandu de volta a Série B. Foi um sonho realizado por mim e por todos que estão aqui. É até difícil falar, pois me faltam palavras. A ficha não caiu ainda”, disse. “Nunca mais vou esquecer o Paysandu. Essa é minha primeira conquista e a primeira é que marca, ainda mais com gol. Eu estava em um time grande e decidi vir. Não me arrependi nenhum momento. Só quem veste essa camisa sabe a honra que é.”
Ruan vinha sendo elogiado nas últimas partidas, mas admite que a falta de gols era algo que o incomodava. Por isso o desabafo e a emoção com o gol do acesso. “Atacante tem que marcar sempre, mas precisava desse gol. Sabia que estava indo bem, vinha sendo elogiado, mas queria muito deixar minha marca. No lance, ganhei a bola e felizmente ela não caiu em nenhum buraco daquele gramado horrível. Depois, fui feliz na finalização. As dificuldades estavam por vir e superamos de tudo. Dançamos conforme a música. Nos adaptamos ao campo ruim e fomos felizes”, finalizou o atacante.
**Fonte JAmazonia

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